26/11/2006

A ESPERANÇA NUNCA FOI UMA PALAVRA VÃ

Quando vejo mentiras, quando sinto mentiras, quando leio mentiras; quando esse espectáculo de repugnante covardia e traição desfila diante de meus olhos e me segue os passos como um facínora encoberto pela sombra das esquinas; que satisfação respirar o ar puro das solidões majestosas onde vive a inteligência humana que criou o bem e a beleza da vida!
Nesta época de confusões, que tudo ou quase tudo inverteu, o que o futuro exige dos homens é que sirvam e não se abstenham.
sinto a alma monogramada de luto por um diamante negro como o presente, mas a esperança nunca foi uma palavra vã. Aos crepes das pompas funéreas dos dias de hoje, sucedem-se os trajos de gala dos dias de amanhã.
Nesta certeza morrerei.

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