23/11/2006

O RESTO É MEDO E METRALHADORAS

Vieram até mim ecos do passado, do presente e do futuro. Enganadores, uns, verdadeiros, outros. E eu ouvi: o homem é a voz débil ou forte de um cérebro pensador.
Quem disse que era necessário uma rajada de metralhadora para o calar? Uma bala basta para lhe dar a morte. Mas há balas que enobrecem, quando se sabe morrer com dignidade. Além disso, as balas ignoram a vantagem que têm sobre a vulnerabilidade do homem.
O pensamento eleva o homem a um princípio de moral que o obriga a pensar bem. Devemos ser, viver e agir nas palavras que formulam a ética da inteligência e dignificam a condição humana.
O resto é medo de metralhadoras e de tiranos. E isso, se é próprio de homens, não os deve resignar à morte sem protesto.

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